segunda-feira, 26 de maio de 2008

AUTO da BARCA do INFERNO

O Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente foi, mais uma vez, representado pelo Teatro Filandorra. Os actores apresentaram-se seguros em palco, movimentando-se firmemente. O guarda-roupa oscilava entre os séculos XVI e XXI, tal como a luz e o som. Os adereços adquiriram actualidade, tornando-se evidente a linha vicentina do ridendo castigate mores. Assim também, neste espectáculo, as futilidades da Alcoviteira foram bem vincadas, tal como a cadeira de rodas do Fidalgo era um apelo nítido aos automobilistas, sem esquecer os utilizadores do IP4, dado que os actores são oriundos de Vila Real.
Assistiu-se a um espectáculo vivo, em que os actores deram voz ao vernáculo vicentino, repleto de humor, ironia e cómico.
As personagens fortes deste espectáculo teatral foram, indubitavelmente, o Diabo e o Parvo. Tal como no texto vicentino, assumem um registo irónico, rondando a sátira e a caricatura.
Sublinhe-se também que três elementos do Teatro Montelongo integraram o elenco, na cena dedicada aos Cavaleiros.













2 comentários:

Anónimo disse...

Senti aquele friozinho na barriga de novo ao pisar aquele palco tao amado por mim... sei k fiz apenas de figurante mas adorei a sensação de pisar de novo o palco... tenhu saudades de fazer peças de teatro, preciso, sou totalmente dependent do teatro, nao consigo aguentar mais longe daquele palco...

Rosinha por favor traga-m de volta aquilo que me "roubaram", um sonho que foi deixado de lado, e de-m de volta toda aquela alegria de pisar um palco por favor...

AMo-a Rosinha <3333

beijinhos enormes

Armanda Neves

Anónimo disse...

Rosinha sabes o quanto adoro estar em cima du palco.
E quem me deu me deu portunidade de o cunhecer foste tu..
Para mim es muito mais do que uma simples prof e simplesmente a maior amiga du mundo


para quando vai ser o Auto da Barca do Inferno?????


sara vaz